Observatório da Qualidade no Audiovisual

Entrevista com Viviane “Entre Aspas”

Nascida em Nice (França), Viviane é um artista independente da região do Algarve com seis discos gravados no currículo.

Álbuns solos independentes lançados por Viviane

 

Os trabalhos de Viviane são conhecidos por mesclar elementos característicos da música francesa com o fado, gênero musical tipicamente português.

VÍDEO 

Viviane e Tó Viegas (fundadores da banda Entre Aspas) possuem uma editora independente na região do Algarve, a ZipMix, lançada em 2002.

 Por que decidiu tornar-se uma artista independente?

“Decidimos não precisar de editora nenhuma e começarmos a sermos nós a fazer. Foi basicamente quando acabaram os entre aspas que nós decidimos que já não queríamos mais estar ligados a uma editora e queríamos ser independentes e fazermos nós tudo, com os nossos timings e da forma como nós queríamos que fosse feito”, ressalta a artista.

Como é produzir música independente na região do Algarve?

Viviane pontua que “todas as pessoas que querem uma carreira artística, todas elas têm que passar por Lisboa. Durante o tempo dos “Entre Aspas” nós vivemos sempre em Lisboa. Depois quando os entre aspas acabaram é que nós viemos para cá e começámos a construir este estúdio”.

“Continua a ser Lisboa o centro da indústria musical, sem dúvida nenhuma”.

 

Entretanto, a artista pontua que com a chegada das redes sociais, muitos processos tornaram-se facilitados, como a divulgação, assessoria de imprensa.

Como tem percebido a interação da indústria musical com as redes sociais? 

sociais?  

“Se as redes sociais vieram mudar alguma coisa? Ajuda, ajuda muito porque sendo uma artista independente, isso é uma das outras custos que isso tem, nós temos que ter uma assessoria de imprensa, uma agência de comunicação que trabalha para o artista, para arranjar as entrevistas”, afirma.

“Se calhar [a rede social] está mais presente na vida das pessoas do que propriamente da televisão. As pessoas chegam à casa e não vão ver televisão, se calhar vão para o computador e vão para as redes sociais, vão para o telemóvel, pronto, estão no telemóvel o dia todo. E portanto, é o que está mais à mão, não é? E de facto as redes sociais têm maior impacto que a televisão hoje em dia, eu penso que chega a mais.

Presença de Viviane nas redes sociais

 

 

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