Este texto propõe uma análise da Qualidade Audiovisual, no âmbito da Criação, (BORGES; SIGILIANO, 2021) da série 5X Comédia (Prime Video, 2021). A ficção é a primeira comédia seriada produzida pela Prime Video no Brasil, se trata de uma adaptação audiovisual da franquia de sucesso do mesmo nome criada pela dramaturga Sylvia Gardenberg em 1995 para o teatro, que sob direção de sua irmã Monique Gardenberg, foi realizada durante a pandemia mundial da COVID-19.
Ao tentar capturar os desafios do povo brasileiro enfrentados na pandemia através de uma abordagem cômica, a série conta com elenco de Gregório Duvivier, Samantha Schimütz, Rafael Portugal Katiuscia Canoro, Gabriel Godoy, Martha Nowill, Thati Lopes e Victor Lamoglia, dando vida a personagens de diversas classes sociais e etnias, mas que perante a pandemia, compartem de dramas e desafios semelhantes, visto que suas características ontológicas vão muito além dos limites da obra.
Gravada de maneira totalmente remota e seguindo os rígidos protocolos de segurança orientados pela Organização Mundial de Saúde, a série é pontapé nas atividades da Prime Vídeo em sua expansão no mercado audiovisual brasileiro, que no ano de 2021, foi responsável por lançar mais de 10 novos produtos audiovisuais desenvolvidos em território nacional. Em entrevista a César (2021), Malu Miranda, Head de Conteúdo Original Brasileiro do Amazon Prime Video, apontou: “O Amazon Prime Video está focado em oferecer conteúdo local diversificado aos nossos clientes em todo o mundo, e não poderíamos estar mais animados em anunciar essas três novas séries brasileiras originais”, são elas: 5x Comédia, Sentença e Desjuntados. 5X Comédia possui uma temporada com cinco episódios, cada um entre 25 a 30 minutos de duração, que se encaixa dentro do tempo clássico da comédia televisiva.
O Plano de Expressão é formado por quatro eixos: ambientação, fotografia, edição e trilha. A série trata-se de uma antologia, então, são cinco episódios diferentes acerca do mesmo tema: dilemas em um isolamento social. As ambientações são em maior parte internas, em casas, apartamentos, hospitais, e até a portaria de um prédio, como no episódio Colapso (T01E02), as cenas externas são raras e acontecem geralmente no quintal de alguma residência. O recurso de manter contato com personagens em ambientes diferentes é através de videochamadas ou mensagens de textos, como no episódio Hipocondríaco, em que o protagonista, João, interpretado por Gregório Duvivier, conversa com pessoas da mesma casa em cômodos distintos (quarto, sala, área de lazer externa, etc.). Ele fica isolado em seu quarto, com medo da contaminação possivelmente proveniente de sua mãe, esposa e filhos, e para conversar com eles utiliza o recurso de videochamada. Cada membro da família deve ficar isolado em um cômodo da casa, mas, a mãe fica com o filho, cuida da casa e cozinha para todos. A gravação foi feita em casas diferentes, por causa do contexto pandêmico, mas a intenção narrativa e estética é mostrar que a casa é a mesma.
Figura 01 – Membros da família que moram na mesma casa conversam por videochamada
Fonte: 5x Comédia (Hipocondríaco, 1:1, PrimeVideo, 2021)
As cenas foram gravadas com câmeras fornecidas pela direção da série aos atores e eles desenvolveram seu método de gravação sozinhos ou com ajuda remota.
Figura 02 – Na esquerda, as cenas gravadas. Na direita, o modo de produção.
Fonte: 5x Comédia (Hipocondríaco, 1:1, PrimeVideo, 2021) e Site CanalTech
Na ficção, o termo bottle episode, que significa ‘episódio garrafa’ é comum, segundo Oliveira et. al. (2021, p.2), é um tipo de “[…] narrativa de contenção tempo-espacial que singulariza a dramaturgia seriada a partir da sua natureza unitária”. Geralmente são episódios que por questões de custo, são gravados em um ambiente só, e toda a narrativa daquele episódio circunda um conflito, é o ápice da unidade dramática aristotélica. Neste caso, não necessariamente a questão de custo é levada em consideração, e sim o contexto pandêmico. Os episódios chegam a gerar desconforto pelo próprio enclausuramento dos personagens.
A fotografia da ficção é na mais alta definição produzida pela indústria. A iluminação é artificial na maior parte do tempo, as luzes amareladas indicam que alguém está em um ambiente recluso, ou, uso de iluminação colorida, proporcionada por luminárias ou paredes, por exemplo, aponta para artificialidade da luz.
Figura 03 – Exemplo de cena interna
Fonte: 5x Comédia (Sem Saída, 1:5, PrimeVideo, 2021)
Em outros momentos, a luz pode vir da externa, nessas horas a cena tem iluminação natural, como na portaria do prédio em no episódio Colapso, na varanda e piscina da casa de João em Hipocondríaco, ou no ambiente externo da casa da chefe de Robinson em Cinderela.
Figura 04 – Exemplos de cenas externas
Fonte: 5x Comédia (Cinderela, 1:4, PrimeVideo, 2021)
A edição segue a padronagem rápida comum em séries de streaming e a trilha é composta por músicas populares brasileiras, como o funk Me Solta, de Nego do Borel e DJ Rennan da Penha (2018) e Partilhar de ANAVITÓRIA e Rubel (2019). Os efeitos sonoros acompanham os momentos de tensão e solitude.
O Plano de Conteúdo se detém sobre os personagens e a narrativa da ficção. Utilizaremos as propostas de Egri (2004) para análise dos personagens e as de Newman (2006) para observar a narrativa. Em The Art of Dramatic Writing, Egri propõe o conceito de bone structure, ou uma “estrutura óssea” dos personagens, em que eles são tridimensionais, com aspectos fisiológicos, sociológicos e psicológicos. A partir destas dimensões, é possível entender a motivação do personagem em cena. Já para análise da narrativa, a escolha por Newman é porque o autor consegue em três disposições – beats, episódios e arcos, trabalhar as tramas de ficções seriadas. Começaremos pelos personagens recorrentes.
João
Interpretado por Gregório Duvivier, é o protagonista do piloto, Hipocondríaco, que assim como é dito no título, é a característica chave do personagem. É um homem considerado “pai de família”, que demonstra fragilidade perante o vírus. Possui cerca de 35 anos de idade, pele branca, cabelos lisos e barba cobrindo todo o rosto. Sua família é composta por Esther, interpretada por Katiuscia Canoro, seu filho Martinho, e sua mãe Dona Josefa.
Esther
Interpretada por Katiuscia Canoro, é a esposa de João, que se mostra menos aflita com a pandemia do que o marido, e foi designada a resolver grande parte dos afazeres domésticos na casa. Tem cabelos longos e loiros, pele branca, e passa todo o episódio vestida como uma princesa congelada, reflexo de como se encontra também sua vida amorosa.
Edgar
Em Colapso, é interpretado por Gabriel Godoy, um homem rico graças a sua atuação no mercado financeiro. Possui atitudes de quem nunca precisou se preocupar com cuidados básicos. Tem pele branca, cabelo calvo que usa uma franja para disfarçar e pouca barba.
Zezinho
Interpretado por Rafael Portugal, é o porteiro e zelador do edifício luxuoso em que mora Edgar. Casado com Maria, possui cabelos enrolados, não possui barba, e durante quase todo o episódio está com seu uniforme de trabalho. Zezinho é um típico trabalhador bem humorado e sempre disposto a ajudar os inquilinos do prédio, principalmente Edgar, e se faz zelar por sua função.
Maria
Interpretada por Samantha Schmutz, é uma mulher trabalhadora, e ganha seu dinheiro como costureira, sendo que com a pandemia, tem lucrado apenas com a venda de máscaras. Maria possui pele negra e cabelos castanhos na altura dos ombros. Durante todo o episódio, a personagem se encontra sentada realizando seu ofício de costura.
Cláudia
Em Sexo Online, é interpretada por Martha Nowill, uma mulher branca na faixa dos 30 anos com cabelos ondulados na altura dos ombros e grávida. É implacável, compreensível e carismática. Ao se adaptar à nova realidade da família, Cláudia desperta seu lado sensual, que impulsiona a carreira como como WebGirl, sendo este o novo ganha pão da casa. Seu marido sente ciúmes da profissão.
Chico
Interpretado por Luiz Braga, aparenta ter cerca de 40 anos de idade, perdeu parte do cabelo, possui barba e bigode com alguns fios grisalhos, usa óculos redondos. Chico é músico, está desempregado, usa maconha, e às vezes é culpado por muitas das inseguranças de sua esposa.
Robinson
Interpretado por Yuri Marçal em Cinderela, é um rapaz negro residente de uma comunidade, possui dreadlocks no cabelo, e está na faixa dos 30 anos de idade. Repleto de boas intenções, sonha em ser famoso, mas se perde no meio do caminho por fingir ser alguém que não é através da ostentação nas mídias sociais, nas quais é muito ativo.
Jaqueline
Irmã de Robinson interpretada por Roberta Rodrigues. É uma mulher negra, decidida, com cabelo black power e uma verruga entre os olhos. Jaqueline é uma médica lutando na linha de frente da pandemia e guia o irmão contra a falsidade da vida que ele leva.
Gabi
Em Sem Saída, é interpretada por Thati Lopes, uma jovem na faixa dos 20 anos, professora, que mostra grande aceitação ao se adaptar à nova realidade na pandemia, indo a uma série de eventos online, sendo na maior parte do tempo, otimista com toda a situação.
Lucas
Interpretado por Victor Lamoglia, é um jovem arquiteto na faixa dos 20 anos, alto, branco, possui pouca barba e bigode e mantém seus cabelos curtos. Na maior parte do tempo é pessimista em relação ao contexto pandêmico.
A ficção é uma antologia. O mundo ficcional é alimentado pelos personagens vivendo em condição pandêmica. O estado psicológico dos personagens é colocado à prova em todos os momentos, suas atitudes impulsivas exemplificam bem a instabilidade e insegurança provocadas no povo, que anseia o desejo de sobrevivência.
Em Hipocondríaco, somos apresentados ao universo das fobias de João, um pai de família que toma atitudes radicais de isolamento social para garantir a sobrevivência de sua família, entrando em uma guerra higiênico-militar sem precedentes contra o vírus da COVID-19. Por outro lado, sua esposa, seu filho e sua mãe, que permanecem isolados em vários cômodos da casa, tentam resistir ao isolamento segundo as exigências rigorosas de João, mas tudo sai do controle quando Dona Josefa foge para uma jogatina na casa de seu pretendente, e Esther convida sua amiga Patricia e suas filhas para fazer companhia, indo contra as regras de isolamento impostas por João e despertando ainda mais pânico no personagem.
No segundo episódio, Colapso, somos bombardeados com diversas informações sobre a pandemia através de um discurso capitalista na voz do profissional do mercado financeiro Edgar, que presencia a pandemia como um momento em que suas oportunidades de lucro serão menores, mesmo continuando muito rico. Em contrapartida, temos a história de Zezinho, porteiro do prédio que realiza uma série de favores para o homem rico, enquanto sua esposa Maria, o orienta para tomar cuidado com o vírus. No final, Zezinho acaba contraindo o vírus, e como tem em mãos o cartão de crédito de Edgar, lhe é garantido um tratamento hospitalar digno de rei. A fábula termina com Edgar aprendendo uma lição, em que ao explorar Zezinho, acaba perdendo dinheiro.
Em Sexo Online, conhecemos a história de Claudia, que ao ser demitida de seu trabalho, tem que se virar nos trinta para lidar com o desemprego e uma gravidez. A alternativa encontrada é aventurar-se com WebGirl, colocando sua vida financeira nos eixos novamente. O conflito da história é a reação de seu marido Chico, que está desempregado e não consegue lidar com a nova profissão da companheira, entretanto com o passar do tempo, ele passa a valorizar mais a esposa.
Em Cinderela, acompanhamos o dilema de Robinson, um rapaz de uma comunidade pobre que sonha em ser um Digital Influencer, fazendo de tudo para conseguir cada vez mais engajamento na internet. Ao ser convidado pela chefe para tomar conta de um estúdio que se encontra em região nobre, o rapaz passa a compartilhar nas mídias sociais uma vida de riqueza e ostentação. Isto descontenta sua irmã Jaqueline, médica atuando durante a pandemia, que é responsável a trazer Robinson de volta a realidade, mostrando que para se obter sucesso de forma digna, deve honrar o lugar de onde vem, e dar apoio a comunidade.
Fechando a leva de episódios da temporada, temos Sem Saída, que narra a história de um jovem casal, que entra em crise após decidirem viver juntos por conta da pandemia. Gabi e Lucas têm o auxílio de uma terapeuta para resolver juntos seus problemas e deixar florescer o amor que o jovem casal sente um pelo outro.
A Mensagem Audiovisual é avaliada segundo os parâmetros de qualidade: oportunidade, ampliação do horizonte do público, diversidade, estereótipo e originalidade/criatividade. No quesito de oportunidade, percebe-se que a série consegue ser escrita, dirigida, filmada e editada em um contexto pandêmico, em que muitas gravações foram paradas por causa do distanciamento social. Sendo assim, em um ambiente desfavorável, existiu a oportunidade de emprego para atores e equipe produtiva no audiovisual.
Sobre a ampliação do horizonte do público percebe-se que há uma abordagem crítica na série, aponta sobre o machismo na pandemia, quando no episódio Hipocondríaco o personagem João é quem fica no quarto se resguardando do vírus, por enquanto que a esposa cozinha e toma conta do filho. Esse tema foi apontado pelo próprio ator, Gregório Duvivier, em entrevista a Gandra (2021) no Estado de Minas: “É o homem que pode se trancar no quarto e não ver a própria família, colocando o seu corpo em primeiro lugar. Tem algo na hipocondria desse personagem que é machista, e a série fala disso com certeza”. Além disto, no mesmo episódio existe um alerta sobre fake news, de maneira cômica o roteiro sinaliza uma reflexão sobre a desinformação na internet. Outra crítica é a divisão de classes presente no episódio Colapso. O porteiro Zezinho começa a dormir no prédio de luxo em que trabalha para não colocar em risco a vida de sua esposa, em contrapartida, a pessoa mais próxima a ele no prédio é Edgar, profissional do mercado financeiro, que trabalha em home office e está aflito com o colapso na bolsa de valores. Edgar se passa de bom moço, ajudando Zezinho sempre que pode, com favores que pra ele são pequenos, como comprar máscaras de Maria, ou deixar que ele beba uma de suas cervejas, mas, em troca, pede que o porteiro se exponha ao vírus na rua, afinal, ele sempre “se mostrou um bom patrão”. Em exemplo, essa disparidade pode ser demonstrada quando Zezinho adoece com Coronavírus e usa escondido o cartão de Edgar para conseguir atendimento no hospital. No quarto do hospital, ele diz para sua esposa por videochamada:
Amor, você não faz ideia, o quarto disso aqui, Maria, o quarto disso aqui, dá dez casas nossas, você não faz ideia. E tem uma geladeirinha pequenininha bonitinha que eu fui abrir e cheio de fruta dentro, suco, tudo. Toda hora entra uma enfermeira perguntando se eu quero alguma coisa. Eu quero o que? Já tem tudo aqui. É impressionante. Aqui eu me sinto seguro. Me sinto imortal. Parece que num vai acontecer nada comigo aqui, que eu vou ficar bem. O médico disse que eu vou ficar quarenta e oito horas aqui em observação, o que é ótimo. Pena que você não pode me visitar, porque aqui é lindo, é lindo. [5X Comédia (Colapso, 1:2, 25’20’’, PrimeVideo, 2021)].
O ator gravou a cena em casa e simulou um quarto de hospital.
Outra ampliação do horizonte do público é a questão da comédia triste, até trágica, que invade a narrativa. O gênero audiovisual propõe uma nova maneira de pensar o cômico. Na entrevista a Gandra (2021), Duvivier afirma: “É um desafio, claro, porque você está o tempo todo esbarrando na percepção da nossa mortalidade e no potencial de depressão, mas, ao mesmo tempo, pode ser um grande impulso para gargalhar de tudo isso. As coisas que eu mais gosto fazem rir e emocionam”. É um aspecto interessante a ser observado pelo público, entretanto, por causa da temática e da forma como é abordada, muitas vezes o trágico supera o cômico em 5X Comédia, trazendo um desconforto profundo. O episódio Sem Saída é triste, pesado e enclausurante, para quem está vivendo em uma pandemia, é difícil chegar ao riso.
No quesito diversidade, a série é precária em não abrir novas portas a atores, os que estão no elenco já são bem conhecidos na mídia brasileira, são grandes nomes da comédia no país. Em um contexto em que muitos artistas no país precisam de reconhecimento, principalmente em um momento precário como o pandêmico, apenas os nomes já bem-quistos para protagonismo têm oportunidade, como Gregório Duvivier, Rafael Portugal e Samantha Schmütz. Outro ponto de diversidade, é a forma de lidar com a pandemia. A ficção seriada não apresenta apenas um lado da pandemia, como acontece em Diário de Um Confinado (GloboPlay, 2020), análise que também fizemos nesse projeto, em cada episódio da antologia é mostrado uma realidade sobre como lidar com a pandemia. Em Diário, é difícil que isso aconteça porque a unidade dramática é em torno da vida de um solteirão de classe média alta. Obviamente, 5X Comédia não é suficiente para abarcar todas as realidades existentes, isto seria custoso e cansativo de acontecer em uma ficção.
Em relação aos estereótipos, é notável que a série busca romper alguns padrões, como na construção do personagem Robinson, em que a homossexualidade foge do que a mídia costuma apresentar, ele é um homem homossexual pobre de lábia malandra tentando ser famoso na internet. Robinson não possui trejeitos em vestimentas e modo de fala que é usualmente ligado aos homossexuais na mídia brasileira, é um rapaz do gueto que não abre mão de sua cultura. Sobre a originalidade/criatividade, o próprio trabalho a distância é um parâmetro para tal, pois a série foi realizada com cada integrante em sua casa. A tecnologia midiática contemporânea, dirigida com criatividade, conseguiu preencher um lugar que não podia ser ocupado no momento, como em Hipocondríaco, em que a cena de um prato deixado na porta de João por sua esposa foi gravada em duas casas diferentes, ou de todas as videochamadas feitas na série.
5X Comédia é uma ficção que busca romper com estereótipos e em estética apresenta qualidade audiovisual, entretanto, a densidade dos temas e conflitos nos fizeram refletir se o título seria apropriado para a série, afinal, os episódios são mais trágicos que cômicos. A exceção fica para o episódio Colapso, por causa da figura e jeito pilhérico do próprio ator, Rafael Portugal, mas em geral o roteiro é denso e nos faz refletir e se angustiar mais do que rir, o que não parece ser a proposta da série. Além disto, há problema de diversidade de atores, os que estão presentes na série são abundantemente conhecidos na comédia brasileira, faltam portas para outros profissionais nesta linha de frente.
Referências
ANAVITÓRIA, RUBEL. Partilhar. 2019. Disponível em: < https://open.spotify.com/track/1PQRwFvNM7xV65bIkHmDtx?si=22212233b17d4bf7>. Acesso em: 09 fev. 2022.
BORGES, Gabriela. SIGILIANO, Daiana. Qualidade Audiovisual e Competência Midiática: proposta teórico-metodológica de análise de séries ficcionais. In: XXX Encontro Anual da Compós, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo – SP, 27 a 30 de julho de 2021. Disponível em: <https://bit.ly/3Bb8OsL>. Acesso em: 14 nov. 2021.
BOREL, Nego do; PENHA, DJ Rennan da. Me Solta. Rio de Janeiro: Sony Music, 2018. Disponível em: <https://open.spotify.com/track/5nqehpNGoRAz4wUFK3wT9k?si=0b726f2d73e0449e>. Acesso em 09 fev. 2022.
CÉSAR, Carlos Ave. Prime Video anuncia 3 novas séries originais brasileiras. Blog u42, 2021. Disponível em: <https://u42.com.br/prime-video-anuncia-3-novas-series-originais-brasileiras/>. Acesso em: 09 fev. 2022.
EGRI, Lajos. The Art of Dramatic Writing: Its Basis in the Creative Interpretation of Human Motives. New York: Touchstone, 2004.
GANDRA, Frederico. Série ‘5x comédia’ trata a pandemia com humor, mas sem fugir da crítica. Estado de Minas, 2021. Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/2021/03/26/interna_cultura,1250680/serie-5-x-comedia-trata-a-pandemia-com-humor-mas-sem-fugir-da-critica.shtml>. Acesso em: 09 fev. 2022.
NEWMAN, Michael Z. From Beats to Arcs: Towards a Poetics of Television Narrative.
The Velvet Light Trap, University of Texas Press, n. 58, p. 16-28, 2006. Disponível em: <http://my.fit.edu/~lperdiga/HUM%2030850-Television%20and%20Popular%20Culture–Newman.pdf>. Acesso em: 03 jul. 2020.
OLIVEIRA, et. al. Ritual de Interação Face a Face em Bottle Episodes: O Caso Fleabag. In: 44º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Intercom, UNICAP, 2021.
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