Observatório da Qualidade no Audiovisual

Hard

Este texto propõe uma análise da Qualidade Audiovisual, no âmbito da Criação, da série Hard (HBO, 2020-2021). O conceito de Qualidade Audiovisual, aliado ao de Competência Midiática possui os eixos de: Criação, Circulação e Experiência Estética (BORGES; SIGILIANO, 2021). Para uma análise de todos os eixos seria necessária uma visão mais ampla do que a que aqui se discute. Em nosso caso, focaremos na Criação, que se desdobra no Plano de Expressão (ambientação, fotografia, edição e trilha), Plano de Conteúdo (personagens e narrativa), e Mensagem Audiovisual, que se refere à análise dos dois momentos – expressão e conteúdo – a partir de parâmetros de qualidade (oportunidade, ampliação do horizonte do público, diversidade, estereótipo e originalidade/criatividade), ou seja, condições que se voltam para a questão produtiva da série.

Hard é a primeira comédia original da HBO Brasil e se baseia na série francesa de mesmo nome criada e produzida por Cathy Verney e exibida no Canal+ da França. Conta a história de uma ex-advogada que largou tudo para ser dona de casa e tem sua vida transformada com a morte do esposo e descoberta de que a empresa dele não era do ramo de tecnologia tradicional, como ela imaginava, é uma empresa de filmes pornográficos. Sendo a única herdeira e com a casa hipotecada, ela resolve gerir a SofiX. A versão francesa possui três temporadas, veiculadas entre 2008 e 2015. A primeira temporada da versão francesa foi exibida na Hungria em 2010 sob o título de Derült Égből Pornó, só que em vez de vários episódios, a divisão dos capítulos foi em um telefilme de duas partes, a primeira com 74’ e a segunda com 78’. No Brasil, a ficção de câmera única possui três temporadas, cada uma com seis episódios na faixa dos trinta minutos. Foi produzida pela Gullane Entretenimento em parceria com HBO e é distribuída pela segunda. Igual a trama francesa, a série aborda o mundo da indústria pornográfica e o choque que uma conservadora dona de casa leva ao ter que gerir uma famosa empresa do ramo.

Encarregados pela direção temos os profissionais Rodrigo Meirelles, Júlia Pacheco Jordão, Luiza Campos e Diego Martins. Já no roteiro, a maioria são mulheres: Patricia Leme, Juliana Rosenthal, Juliana Soares, Laura Villar, Mariana Zatz e Danilo Gullane. Em entrevista a Spritzer (2021), as roteiristas contam que por ser uma sala com mulheres e a protagonista ser uma mulher, foi mais fácil lidar com a temática, que é considerada “tabu” na sociedade.

O Plano de Expressão é formado por quatro eixos: ambientação, fotografia, edição e trilha. A maior parte da trama ocorre em dois ambientes: na produtora SofiX e na casa de Sofia (protagonista), mas também existem cenas externas em restaurantes, bares e clubes. Dentro da produtora SofiX vemos um estúdio cinematográfico completo, revelando ao público que a indústria da pornografia atua no mercado assim como as produtoras de filmes convencionais. A casa de Sofia é localizada dentro de um condomínio privado, onde somos transportados para a vida da classe média alta paulistana, dispondo de uma linda paisagem panorâmica da cidade e um quintal com discreto jardim. As locações externas, como bares, spas e clubes, exibem grandes construções arquitetônicas que mostram sinais de riqueza.

Figura 01: Cenários da luxuosa vida de Sofia

Fonte: Hard (HBO, 2020-2021)

A iluminação é responsável por criar as nuances entre os dois mundos de Sofia. Na produtora, há a disposição de luzes artificiais incandescentes. Ao nos deslocarmos para o mundo externo, a iluminação natural proporcionada através de portas ou janelas tomam conta da cena, exceto durante a noite, em que a incidência de luz ocorre por meio de luzes artificiais adicionadas no cenário, provocando o efeito de penumbra muito recorrente durante a série. A fotografia é permeada de cores acinzentadas com o uso de filtros laranjas em ambientes internos, provocando sensações de calor. Para simular uma característica cinematográfica à obra, é utilizado um recurso de granulação da imagem. 

Figura 02: Luzes incandescentes e penumbra dentro da produtora SofiX

Fonte: Hard (HBO, 2020-2021)

Há diversidade na disposição de câmeras durante a série, uso recorrente de planos fechados, meio primeiro plano e primeiríssimo plano durante as cenas, destaque para este último, que proporciona takes que apontam as reações da protagonista, seus gestos de estranheza ao mundo pornográfico, aversões e julgamentos da personagem ao se inserir nessa indústria. Vale lembrar que as câmeras também não operam de maneira estática, o que traz maior naturalidade ao se inserir no universo da obra. Para a ideia de ambientação da cidade, planos gerais são postos em cena.

A trilha sonora de Hard aposta na adição de músicas incidentais, que são introduzidas durante alguma pausa dramática, entre o início e final dos episódios, embalando as cenas de créditos. Em alguns episódios, músicas de cantores brasileiros são executadas durante os créditos finais, como Problema Seu de Felipe Cordeiro (2013), Dois Lados de Fábio Goes e Transmissor (2015) e Lui Resta de DJ Chernobyl e Sandra D’Angelo (2017), esta última se torna tema de Sofia no terceiro episódio da primeira temporada. Para gravação dos filmes pornográficos são utilizadas músicas eletrônicas que envolvem o uso de sintetizadores e instrumental heroico para cenas de ação. Excertos de instrumentais de bossa nova e samba, sons de batuques em percussão e solos de guitarra e baixo também são recorrentes durante momentos chave da narrativa, possibilitando o sentimento de descontração para o tema tabu e o lado mais triste de uma sadcom (OLIVEIRA, 2021). A trilha sonora foi produzida pelo Selo Instituto, responsável pela produção de trilhas sonoras de outras séries brasileiras como Alice (HBO, 2008-2010), Irmandade (Netflix, 2019-Presente) e o longa metragem Bruna Surfistinha (Imagem Filmes, 2011).

A marca da série é apresentada com o título em maiúsculo, que em tradução livre significa difícil, duro ou intenso, insinua um duplo sentido na interpretação da palavra em língua inglesa, compreensível principalmente para a divulgação do produto para público internacional. O design escolhido para marca, segue o padrão escolhido dos produtos vinculados a HBO, como exemplo na ficção Barry (HBO, 2018-Presente), em que a logo também dispõe de uma fonte semelhante e uso do vermelho para transmitir intensidade. Em Hard, há destaque para a estrela desenhada na letra A da marca, que deposita a ilusão do glamour gerado pela indústria cinematográfica.

Figura 03 – Marca da série

Fonte: Google Imagens

Na metodologia de Borges e Sigiliano (2021), o Plano de Conteúdo se detém sobre os personagens e a narrativa da ficção. Utilizaremos as propostas de Egri (2004) para análise dos personagens e as de McKee (2006), Aumont et. al. (2012) e Newman (2006) para observar a narrativa. Em The Art of Dramatic Writing, Egri propõe o conceito de bone structure, ou uma “estrutura óssea” dos personagens, em que eles são tridimensionais, com aspectos fisiológicos, sociológicos e psicológicos. A partir destas dimensões, é possível entender a motivação do personagem em cena. Já para análise da narrativa, a escolha por Newman é porque o autor consegue em três disposições – beats, episódios e arcos, trabalhar as tramas de ficções seriadas, já McKee (2006) e Aumont et. al. (2012) abordam a perspectiva de incidente incitante e intriga de predestinação. Comecemos pelos personagens recorrentes. 

Sofia Costa

Interpretada por Natália Lage, Sofia é a protagonista da ficção. Uma advogada de classe média alta que largou a carreira para se dedicar ao lar. É uma mulher branca, magra e de cabelos lisos, seguindo um padrão estético do que é belo midiaticamente. Tem em torno de quarenta anos, é conservadora, assim como sua mãe, calma, gentil e com desenvoltura para liderança, uma mistura de temperamentos fleumático com sanguíneo. Mora em uma casa ampla, com área de lazer, um ambiente de classe média alta, mas que está hipotecada e a agon vai ter que se esforçar para não perder o estilo de vida. Seu núcleo familiar é composto pelos dois filhos: Violeta e Júlio, visto que, Alexandre, o esposo, falece nos primeiros minutos da ficção.

Violeta Costa

Parte do núcleo familiar principal, Violeta é interpretada por Nathália Falcão. Tem na faixa dos dezessete anos, é a filha mais velha do casal Sofia e Alexandre, branca, alta, magra e com cabelos lisos. Está começando a desenvolver sua vida sexual, gosta de usar mídias sociais e é fleumática, pois faz listas para rememorar momentos.

Júlio Costa

Parte do núcleo familiar principal, Júlio é interpretado por Pedro Konop. É o filho mais novo do casal Sofia e Alexandre, branco, alto, magro, com cabelos lisos e curtos. Gosta de animais e assistir televisão. É um menino gentil, de temperamento calmo.

Figura 04 – Núcleo familiar principal

Fonte: Google Imagens

Alexandre

Interpretado por Fabiano Gullane, Alexandre é um homem de classe média alta na faixa dos cinquenta anos. É branco, alto e tem barba e cabelos lisos. Seu arco não é desenvolvido por causa do falecimento no início da trama. Mas, sabemos, como espectadores, que era um homem mentiroso sobre seu trabalho. 

Margot

Interpretada por Denise Del Vecchio, é mãe de Alexandre, logo, sogra de Sofia. Margot tem cargo importante na SofiX, empresa que era de seu filho. Ela quem conta a Sofia sobre o fato de Alexandre ter uma empresa de vídeos pornográficos e pede para que Sofia continue com a empresa. É uma mulher sanguínea e menos conservadora que Sofia. É de classe média alta, tem cerca de sessenta e cinco anos, alta, branca e com cabelos curtos.

Marcello Pereira (Mastroduro)

Interpretado por Júlio Machado, é a estrela da SofiX. O ator pornô se apaixona por Sofia e ela por ele, o que faz desenrolar um arco de romance. É um homem de classe média, nada conservador, desinibido, gentil e esteticamente atraente segundo padrões midiáticos. O sobrenome artístico, Mastroduro, diz respeito a seu posicionamento nos filmes pornográficos. É um homem branco, alto, musculoso, com cabelo e barba preta.

Figura 05 – Sofia e Marcello Mastroduro

Fonte: Google Imagens

A ficção é o que consideramos como sadcom (OLIVEIRA, 2021), uma comédia triste com arco longo, como um grande filme contendo apresentação, desenvolvimento, clímax e desenlace; neste caso, um gancho ao final dos episódios e das temporadas está presente, como o clássico de uma ficção folhetinesca. A cena de abertura mostra Sofia como uma cautelosa dona de casa, que não permite que seu filho observe animais se reproduzindo na tevê ou que sua filha poste fotos sensualizadas nas redes sociais. A trilha é alegre e o tom é feliz. Enquanto cuida dos filhos, Sofia anda pela casa com ervas frescas em um cesto, mostrando a atenção que tem com a alimentação de todos. Ela convida o esposo, Alexandre, para almoçar, é um final de semana e nos 1’53’’ temos o início do incidente incitante (MCKEE, 2006), um beat (NEWMAN, 2006)¸a morte do seu esposo. Apesar de ser uma tragédia, a ficção usa o aspecto mecânico de queda (BERGSON, 2018) para trazer comicidade. O tom festivo sofre decaída e a cena do enterro abre com uma música fúnebre e os três entes queridos (Sofia e seus dois filhos) com rostos abatidos. Sofia nota pessoas diferentes do seu convívio no velório e acha estranho, então é chamada em uma sala para conversar sobre a empresa do esposo, do qual ela é herdeira. Aqui, aos 5’44’’, quando Margot se dirige a Sofia, é completado o incidente incitante. Margot diz: “O Alex trabalhava na indústria pornográfica” (Hard, HBO, T01E01, 5’44’’), outro beat.

Sofia descobre que não conhecia tão bem o esposo quanto imaginava, escondeu que era dono de uma empresa de filmes pornográficos chamada SofiX, nome dado em homenagem a esposa. Sofia sempre achou que ele trabalhava no ramo tradicional da tecnologia com desenvolvimento de sites. Para completar, ela é herdeira, a empresa não pode continuar o funcionamento sem que ela tome a frente. Ela pensa na venda da empresa, mas onde conseguirá dinheiro para pagar a atrasada hipoteca? O esposo a deixou com dívidas. Sofia se depara com um conflito do qual não pode fugir. Sendo assim, se pensarmos no âmbito da intriga de predestinação dada em três atos com cinco movimentos (AUMONT et al, 2012), a qualificação do misbehavior da protagonista é uma senhora dona de casa, ex-advogada e conservadora, até que, e começamos a fábula dois, seu misbehavior é desafiado ao ter que gerir uma companhia de filmes pornográficos. Após a notícia de Margot, o tom entusiasmado da série volta e Sofia está diante do conflito que vai guiar a ficção até a mudança, ou não, de seu misbehavior. É interessante observar a inversão moral na correção do misbehavior da protagonista. Em uma visão tradicional, a correção seria de uma pessoa que consome pornografia para o não consumo de tais produtos, nesse caso, a desmedida da protagonista é em torno de seu lado conservador, o qual ela terá que renunciar para gerir a SofiX. Sendo assim, temos uma inversão de valores do tradicional para o contemporâneo. Nos movimentos de roteiro, Sofia vai conhecer atores e diretores do campo audiovisual pornográfico, eles se tornarão grandes amigos, além de conhecer seu amor ao longo da trama, Marcello. 

A Mensagem Audiovisual é avaliada segundo os parâmetros de qualidade: oportunidade, ampliação do horizonte do público, diversidade, estereótipo e originalidade/criatividade. No campo da oportunidade, destaca-se a forma em que a série propõe quebrar tabus do senso comum sobre a indústria pornográfica. A personagem de Sofia conduz o espectador a romper estigmas e a ficção também retrata o sexo em um ponto de vista distante do obsceno, tendo como foco despertar a realização de fantasias sexuais através do vídeo. 

Nas questões em que envolve a ampliação do horizonte do público, existe a proposta de mostrar ao espectador os bastidores da indústria pornográfica, rompendo a ideia de que os envolvidos no processo criativo passem todo o tempo mantendo relações sexuais. A série provoca uma reflexão sobre a fantasia, pois uma das principais características da indústria pornográfica é a venda da imaginação nos atos sexuais, e a série enfatiza que isso não deve ser algo restrito ao público masculino, visto que as mulheres também possuem autonomia e não estão ali só para servir aos homens. O assédio é um tema recorrente na trama, exemplo no primeiro episódio da segunda temporada, em que Sofia acaba sendo vítima de um de seus vizinhos, que ao descobrir que a personagem trabalha na indústria pornográfica, se vê no direito de praticar um abuso. O empoderamento feminino é presente tanto nessa cena de assédio, em que Sofia se posiciona ao fotografar seu agressor em ato libidinoso, como também ao retratar as atrizes da produtora como pessoas que possuem uma vida comum fora das câmeras.

Ao lidar com a diversidade, os protagonistas se mantêm restritos a personagens pertencentes de uma classe média branca, com a adição de personagens negros somente como figurantes e uma única personagem LGBTQIA+, a transexual Shana, que possui uma participação pequena na trama. A série retrata o universo da indústria da pornografia direcionada ao público heterossexual e o elenco da produtora SofiX consiste de atores que possuem portes físicos musculosos, reforçando os padrões que beleza, que aos olhos da indústria pornográfica e da sociedade são passíveis da hiperssexualização.

Figura 06 – Reunião do elenco da produtora SofiX. A série promove uma diversidade entre as personagens somente quando há o interesse sexual.

Fonte: Hard (HBO, 2020-2021)

A série apresenta alguns estereótipos. O personagem de Marcello Mastroduro traz a representação do macho alfa e galã dos filmes produzidos pela empresa, que ao decorrer da trama mostra seu desejo de ser ator de filmes não pornográficos. Sofia inicia a ficção como a típica dona de casa de classe média alta, mas que através do trabalho descobre o talento para gerir a empresa do falecido marido e garantir sua autonomia. Destaque também para a forma em que os personagens menores de idade são introduzidos na trama. Seguindo um estereótipo de patricinha rica e mimada, Violeta, a filha mais velha de Sofia, garante uma maior liberdade criativa do ponto de vista de adolescente sobre a indústria pornográfica, por estar próxima a maior idade e até possuir um namorado. Ao descobrir a existência da SofiX e do relacionamento da mãe com Mastroduro, a adolescente gera embates sobre a conduta da mãe perante sua nova vida e seus ideais conservadores. 

Figura 07 – Embate entre Violeta e Sofia

Fonte: Hard (HBO, 2020-2021)

No quesito da originalidade/criatividade, devemos levar em conta o papel da Gullane Entretenimento e HBO na produção de uma série totalmente brasileira, mas que também tem o intuito de ser exportada para outros países, mantendo o mesmo padrão de qualidade e orçamento em outras produções internacionais. Hard também é uma boa oportunidade da plataforma distribuir conteúdo produzido em terras brasileiras, já que a HBO conquistou os direitos de transmissão de conteúdos da Rede Globo em seu catálogo. A série também recorda diversos elementos produzidos pela emissora líder do brasil, como as super séries e novelas veiculadas após as 23 horas. Em Hard, percebemos inspiração na ficção De Pernas Pro Ar (Downtown/Paris Filmes, 2010), por trabalhar o sexo através do humor, levando em conta o empoderamento da protagonista vivida por Ingrid Guimarães e a coordenação de sua própria empresa, a melhor amiga decidida e o trabalho de lidar com a família e os filhos. 

REFERÊNCIAS

AUMONT, Jacques. et al. A estética do filme. 9 ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.

BERGSON, Henri. O riso: ensaio sobre o significado do cômico. Tradução e notas: Maria Adriana Camargo Capello. Introdução: Débora Cristina Morato Pinto. São Paulo: Edipro, 2018.

CORDEIRO, Felipe. Problema Seu. São Paulo: YB Music, 2013.  Disponível em: <https://open.spotify.com/track/08kMjL5OF0wlh86InGLPwo?si=5c313af8f211477d>. Acesso em: 07 mar. 2022. 

CHERNOBYL, Dj; D’ANGELO, Sandra. Lui Resta. Porto Alegre: Loop Discos, 2017. Disponível em: <https://open.spotify.com/track/0AHEmJhh6x9pVVFq53Mxvk?si=12631146fdc54831>. Acesso em: 07 mar. 2022.  

EGRI, Lajos. The Art of Dramatic Writing: Its Basis in the Creative Interpretation of Human Motives. New York: Touchstone, 2004.

GOES, Fábio; TRANSMISSOR. Dois Lados. São Paulo: Estudio EPP, 2015. Disponível em: <https://open.spotify.com/track/4sLJsS06ZbSUlGxWj8OOfh?si=c76a84a451f04f79>. Acesso em: 07 mar. 2022.  

MCKEE, Robert. Story: substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita de roteiro. Tradução de Chico Marés. Curitiba: Arte & Letra, 2006.

NEWMAN, Michael Z. From Beats to Arcs: Towards a Poetics of Television Narrative. The Velvet Light Trap, University of Texas Press, n. 58, p. 16-28, 2006. Disponível em:

<https://www.researchgate.net/publication/236776481_From_Beats_to_Arcs_Toward_a_Poetics_of_Television_Narrative>. Acesso em: 03 jul. 2020.

SPRITZER, Miriam. Tudo sobre “Hard”, série brasileira da HBO. Revista Online L’Officiel, 02 set. 2021. Disponível em: <https://www.revistalofficiel.com.br/cultura/entrevista-roteiristas-de-hard-hbo-max-br>. Acesso em: 03 mar. 2022.

OLIVEIRA, Larissa Nascimento Lopes de. Sadcom como Subgênero da Dramédia Seriada Contemporânea: o caso BoJack Horseman. In: ANAIS DO 29° ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, Campo Grande, 2020. Disponível em: <https://proceedings.science/compos-2020/papers/sadcom-como-subgenero-dadramediaseriada-contemporanea–o-caso-bojack-horseman#>. Acesso em 03 fev. 2022.

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