Observatório da Qualidade no Audiovisual

A Saga dos Corvos e os processos de criação de fanfics e fanarts

Por Lucas Vieira

Os Garotos Corvos e seu universo

A Saga dos Corvos é uma saga literária de fantasia urbana, escrita por Maggie Stiefvater. Banhada na mitologia celta, permeando histórias e lendas irlandesas e escocesas, os livros narram a jornada de cinco jovens em uma cidade pequena que procuram despertar um rei galês adormecido.

Blue Sargent vem de uma família de médiuns. Apesar de não ter nenhum poder mediúnico próprio, ela é capaz de amplificar os poderes de outras pessoas, e ouviu durante a vida inteira que mataria seu amor verdadeiro caso o beijasse. Em uma vigília numa igreja abandonada na véspera do Dia de São Marcos, ela vê, pela primeira vez, o espírito de alguém que está destinado a morrer até o final daquele ano. As únicas explicações para uma pessoa não médium ver um espírito nessas circunstâncias são se este espírito for o amor verdadeiro dela ou se ela for responsável diretamente por sua morte.

Trata-se do espírito de Richard Campbell Gansey III, um rapaz extremamente rico, aluno da Academia Aglionby, a escola privada mais cara de Henrietta. Quando tinha sete anos, Gansey foi picado por vespas e, por ser alérgico, morreu, mas foi ressuscitado por poderes misteriosos, atribuídos por uma voz desconhecida à linha ley e ao rei galês Owen Glendower. Desde então, ele viaja pelo mundo à procura do rei adormecido, obcecado pela ideia de despertá-lo, seguindo as linhas ley – caminhos de energia mágica que supostamente cruzam todo o globo. A busca o leva até Henrietta, e seu caminho se cruza com o de Blue após ela encontrar seu diário, que contém todas as suas pesquisas sobre magia e Glendower. Gansey é acompanhado em suas pesquisas por seus amigos, Ronan Lynch, Adam Parrish e Noah Czerny.

Ronan acabou de perder o pai, não se entende com os irmãos e esconde um segredo: ele é capaz de tirar objetos de seus sonhos, o que o torna um Greywaren. Ele luta para entender e controlar esses poderes, batalhando contra seus pesadelos constantes e sentimentos conflitantes em relação a si mesmo e à sua família.

Ao contrário de Ronan e Gansey, Adam Parrish vem de uma família extremamente pobre, com um pai abusivo e violências constantes. Ele estuda na Acadmia Aglionby com uma bolsa, tem três empregos e sempre entra em conflito com seus amigos, que não compreendem sua realidade. Sua história gira em torno da independência e sucesso, algo que Adam deseja alcançar por conta própria, sem aceitar ajuda e sem se curvar à vontade de terceiros, custe o que custar – mesmo que isso signifique fazer barganhas perigosas com poderes que ele não entende.

Noah Czerny é um personagem enigmático, que sempre usa o suéter da Academia Aglionby e tem uma mancha de sujeira frequente no rosto, que depois revela-se ser um resquício de um antigo ferimento. Sua relação com a linha ley é mais profunda do que parece, e é essencial para o andamento da história.

A narrativa é guiada, desdobrada e motivada pelo desenvolvimento de cada personagem, enquanto a trama do universo fica em segundo plano, um estilo narrativo conhecido como character driven. Dessa forma, temas sobre amizade, pertencimento e classes sociais se entremeiam a florestas mágicas e cartas de tarô.

No Brasil, os livros foram publicados pela editora Verus, sendo eles: Os garotos corvos, 2013; Ladrões de sonhos, 2014; Lírio azul, azul lírio, 2015; e O rei corvo, 2016. Posteriormente, a autora também publicou o conto Opal, que chegou ao Brasil em 2020 como conteúdo extra no box de livros da saga. No segundo semestre de 2019, o primeiro livro de uma trilogia spin-off, Call down the hawk foi lançado nos Estados Unidos, protagonizado por Ronan  explorando suas habilidades de sonhador e conta com a volta de outros personagens, como Adam Parrish, com quem tem uma relação romântica. O livro foi lançado no Brasil no primeiro semestre de 2021 pela mesma editora, com o título O chamado do falcão.

Os Fãs Corvos e seus processos colaborativos

No Brasil, as produções de fãs concentradas são menores comparadas às interações de interagentes em redes sociais e sites estrangeiros como o AO3 e o Tumblr na qual suas criações tem predominância em inglês. O Tumblr também se destaca por ser uma rede utilizada com frequência por Maggie Stiefvart, possibilitando interações e propagação de conteúdos do universo narrativo. Esse ambiente permite a conexão de fãs que estão geograficamente distantes e que possuem interesses em comum, formando redes colaborativas nas produções e discussões, construção de enciclopédias, criação de fanarts, escrita de fanfics, entre várias outras práticas.

Inseridas nesse contexto, estão Isabela Vieira e Gabriela Vieira, ambas de Mossoró, Rio Grande do Norte e fãs da Saga dos Corvos. Isabela Vieira é estudante de linguagens estrangeiras aplicadas às negociações internacionais (UFPB), tem 21 anos, e autora do romance Um Conto de Três Torres, Melhores amigos, rodas gigantes e ideias igualmente ruins e Aquela que eu (não) quero, além de diversas fanfics de diferentes fandoms. Gabriela Vieira é estudante de artes (USP), também tem 21 anos e trabalha com freelance na ilustração de capas de livros, commissions de ilustrações, além de criar fanarts também em diferentes fandoms.

O primeiro contato de Isabela Vieira com as fanfics foi em 2011 através do fandom de Percy Jackson. A fã relata que enquanto está lendo uma fanfic, é pela vontade de explorar diferentes possibilidades que fogem do estabelecido canonicamente. Posteriormente, enquanto escritora de fanfics, Isabela aponta que suas principais motivações era se aproximar dos universos que lia, se imaginando naquelas narrativas. Atualmente, quando escreve, a fã declara que suas “[…] principais motivações são dar mais atenção a personagens e dinâmicas que considero que foram deixadas de lado no canon”.Já Gabriela Vieira pontua como motivação para a criação de fanarts a “[…] vontade de trazer os personagens à vida, assim como as cenas do livro […]” e destaca que é uma forma de canalizar os sentimentos despertados em si durante a leitura/consumo da narrativa.

Jamison (2017) observa essas motivações como uma frequência dentro dos fandoms, e, assim como Jenkins (2015), destaca a capacidade de leitura crítica e criativa sobre uma obra, ao ler e identificar lacunas deixadas na narrativa original. Além disso, tanto Isabela quanto Gabriela também percebem a criação de fãs como um processo laboratorial de experimentações. A autora pontuou que as fanfics também são meios de “aperfeiçoar suas habilidades de escrita sem o compromisso e preocupação com construção de mundo e de personagens”; enquanto Gabriela relata que o processo de criação de suas fanarts são “[…] como um exercício de técnicas de desenho mesmo”. Segundo Jamison (2017, p. 34) “as comunidades de fanfiction oferecem uma rede de apoio para escritores iniciantes de uma forma que nenhum empreendimento comercial poderia”. Isso se reforça porque é um ambiente  conectado com a cultura comercial, “[…] mas livre das restrições de mercado dessa mesma cultura” (JAMISON, p. 37), desprendendo da necessidade de financiamento e visualização e responsabilidade de um produto comercial. Expandindo os conceitos de Jamison, identificamos a produção criativa de fãs num geral como um ambiente laboratorial.

Esses processos interativos e ambientes minados de possibilidades de produções críticas e criativas apontam a competência midiática inerente à cultura e práticas de fãs. Sendo assim, essa análise tem como proposta a correlação da produção de fãs de Isabela Vieira e Gabriela Vieira, ambas do fandom da Saga dos Corvos, com as dimensões das competências midiáticas propostas por Ferrés e Piscitelli (2015).

Nesta análise iremos focar na dimensão Linguagem, Ideologia e Valores, e Estética. A partir deste contexto, foram aplicados questionários on-line com questões discursivas pré-determinadas e direcionadas aos fãs que produzem fanfics sobre a saga. Posteriormente, as respostas foram sistematizadas a partir do software de análise qualitativa de dados Atlas.it.o software codificamos os trechos das entrevistas em que as dimensões de estavam em operação. Ou seja, foram criados três códigos no software, são eles: Dimensão Linguagem (DL), Dimensão Ideologia e Valores (DIV) e Dimensão Estética (DE). 

Assim como as fanfics possibilitam que os fãs explorem determinado universo narrativo sobre uma ótica própria — reconhecendo a linguagem e adequando segundo suas percepções —, as fanarts também oferecem uma capacidade de representação e interpretação sobre uma narrativa. Jamison (2017, p. 299) afirma que “A fanfiction, como fanart, vídeos e outras fanworks, é uma forma de conversa criativa”. Através delas os artistas conseguem criar releituras, camadas interpretativas de uma cena, possibilidades desse mundo.

Para a escrita de fanfics, Isabela Vieira prioriza a fidelização dos personagens, considerando compreender as especificidades do universo e de suas personagens. Para ela, a escrita de fanfics é um processo que auxilia a conhecer diferentes camadas desse personagem que não são exploradas no cânone, e a escrita das fanfics auxilia a “[…] imaginar como os personagens reagiriam em situações diferentes das do cânon […]” e “[…] ter uma visão melhor de como essas situações se desenrolariam”.

Já a representação visual na fanart exige percepções tecnicamente diferentes, mas essencialmente semelhantes, sobre o universo narrativo e seus elementos. Em relação às adaptações, Gabriela Vieira diz que “[…] na escrita é possível comunicar diretamente todos os pensamentos dos personagens, e na fanart não existe (normalmente) o recurso da palavra”. Destaca que, para a adaptação, existe uma maior preocupação com a atmosfera narrativa da cena ou dos personagens e seus contextos.

Imagem 1: Rede Semântica gerada a partir do código Dimensão Linguagem (DL)

Através da competência midiática, Ferrés e Piscitelli (2015) compreendem as capacidades de interpretar, avaliar, analisar, compreender e correlacionar diferentes códigos, formatos e gêneros midiáticos como a dimensão Linguagem. Nas atividades, motivações e funções apontadas por Isabela e Gabriela Vieira, a dimensão está em prática através da capacidade de compreender um universo narrativo e suas transposições em diversos formatos midiáticos. Apesar de partir de um produto literário escrito, a escrita da fanfic constitui de uma arquitetura própria e ambiente que difere do produto literário, o livro. A publicação da história em sincronia com a leitura dos leitores, as interações, intertextualidades e ambiente digital possibilita novas camadas de leitura e consumo narrativo e que demanda de uma linguagem própria. Enquanto isso, a adaptação visual requer uma interpretação da obra e a compreensão de sua mensagem e elementos em um outro tipo de linguagem, com funções ainda mais diferentes.

Segundo Jamison (2017, p. 49), a fanfic “[…] não se trata apenas de escrever histórias sobre personagens e mundos existentes – é escrever histórias para uma comunidade de leitores que já querem lê-las, que querem conversar sobre elas e podem estar escrevendo, também”. Com isso, deve-se considerar o conhecimento enciclopédico tanto do fã que cria, quanto do fã que consome essa fanwork. Nesse ponto, as camadas são ainda mais desdobradas e as dimensões da Linguagem se evidenciam na experiência dos fãs.

Gabriela aponta que em “[…] muitas ocasiões em que não existem descrições literais da aparência das coisas, apenas da atmosfera, o que auxilia na criação de fanart porque é muito mais fácil (e interessante, pra mim) focar numa atmosfera”. E aponta que a escrita de Stiefvater é um guia para encontrar essas sensações e climas narrativos que deseja inserir e adaptar em suas obras visuais.

Fãs costumam se reunir em prol de objetivos em comum, e a criação de eventos faz parte da prática de fãs. Inserido nesse contexto, o fandom de Garotos Corvos promove um evento virtual todo ano que consiste na contribuição de escritores de fanfics e ilustradores de fanarts. Em sua experiência, Gabriela demonstra a dimensão da Linguagem em prática ao relatar processos de construção e colaborações no meio. A fã relata que “A fanart também pode ser ponto de partida para uma fanfic, já vi muito acontecer tanto de forma espontânea como em eventos (como Reverse Big Bang)”.

Imagem 2: Rede Semântica gerada a partir do código Dimensão Ideologia e Valores (DIV)

Ao longo dos anos, as interações de fãs têm se tornado ambientes cercados de possibilidades de produções e discussões pautadas em motivações sociais, culturais, críticas e identitárias (JAMISON, 2017). De acordo com Ferrés e Piscitelli (2015, p. 13), a dimensão Ideologia e Valores determina a “Capacidade  de  analisar  as  identidades  virtuais  individuais  e  coletivas,  e de  detectar  os  estereótipos,  sobretudo de gênero,  raça,  etnia,  classe  social, religião, cultura, deficiência, etc., analisando suas causas e consequências”.

Ações colaborativas e coletivas dentro de um fandom, como o Big Bang e o Reverse Big Bang no fandom de Garotos Corvos, aponta a dimensão de ideologia e valores em prática, uma vez que um grupo de pessoas se colaboram em processos que trazem benefícios coletivos.

Além disso, nos fandoms é muito comum que fãs explorem lacunas, ausências e/ou falhas deixadas pelas obras originais, expandindo a narrativa. Análises de fanfics trabalhadas anteriormente no projeto mostraram que as produções de fãs tendem a refletir aspectos sociais e morais, e que aproveitam dessas lacunas para trabalharem aspectos ideológicos e de valores sociais que consideram importantes.

No fandom de Garotos Corvos, segundo Gabriela Vieira, essas lacunas são exploradas através de headcanons.— informações subjetivas ou ausentes que o leitor considera como verdade para si em uma narrativa, como relacionamentos não canônicos entre personagens, identidade de gênero, sexualidade, etnias quando não definidas, entre outras. Dessa forma, a produção de fãs pode trazer representações “[…] que seriam considerados pouco universais ou populares para justificar o investimento de tempo e capital […]” (JAMISON, 2017, p. 37) e refletir suas opiniões críticas na narrativa.

Nas produções de fãs da saga, “Mesmo quase todos os personagens sendo brancos no canon, existem personagens que são frequentemente imaginados como racializados”, de acordo com Gabriela. Ainda segundo a artista, “Nas fanfics, eu acho que é menos comum outras descrições de natureza étnicas além de descrever o personagem em questão como “de pele escura”, sem especificar muito. Nas fanarts fica mais claro que eles são negros, asiáticos, latinos, indígenas, etc.”.

Por outro lado, Isabela Vieira aponta que, apesar do racebanding (mudança de etnia de um personagem), existem escolhas de headcanon apontadas como problemáticas entre os fãs por representar estereótipos raciais. Ainda segundo Isabela, é comum fanfics que tenham genderbend (troca dos gênero dos personagens), personagens reimaginados como trans (uma vez que todos são cisgêneros), possibilidades diferentes de interesses amorosos e alterações da sexualidade dos personagens (em contrapartida a apenas dois personagens LGBTQIA+ canônicos, Adam que é bissexual, e Ronan que é gay).

Ao aplicar essas decisões, os fãs reforçam a dimensão de ideologia e valores em suas práticas. Dessa forma, apontam lacunas que a obra original deixou, seja por questões narrativas que apenas os fãs desejam que fossem diferentes, ou por identificar problemáticas na representação de personagens e seus comportamentos. Ao explorar novas possibilidades, denotam suas perspectivas críticas e sociais.

Imagem 3: Rede Semântica gerada a partir do código Dimensão Estética (DE)

Por fim, a dimensão Estética se define pela capacidade de relacionar e identificar intertextualidades e produzir conteúdo pautados em exigências de qualidade, originalidade e criatividade (FERRÉS; PISCITELLI, 2015). Ela está em prática através da identificação de atmosferas narrativas e a compreensão de transpor esse universo em criações próprias, bem como avaliar e identificar produções próprias e de terceiros no fandom.

Ao avaliar as próprias produções criativas e a de outras pessoas, Gabriela e Isabela colocam em prática a dimensão estética, compreendendo aspectos formais que compõem a mensagem e reconhecendo suas qualidades estéticas.

Em entrevista, Isabela relata que características importantes e qualitativos da fanfic são questões de narrativa, fluidez, enredo, entre outros, e acrescenta: “[…] algo que eu procuro muito especificamente nas fanfics é fidelidade às personalidades e dinâmicas do material canon, porque, se estou lendo uma fanfic, é porque quero ver como esses personagens se comportariam em determinadas situações”.

Para as fanarts, Gabriela relata que é importante a intertextualidade com elementos referentes e verossimilhantes ao universo narrativo, destacando obras “[…] que caracterize bem os personagens, a personalidade, as dinâmicas entre eles, etc”. Em seu processo de criação, Gabriela tenta “[…] construir o aspecto visual dos personagens a partir da personalidade de cada um e contexto em que eles se encontram, levando em consideração a descrição física dada na obra original ou na fanfic”. A fã aponta que é importante que fanarts sejam marcantes, por isso costuma escolher imagens vívidas em sua mente enquanto lê ou cenas que provocaram um sentimento muito intenso.

Na colaboração de produção dentro do fandom de Garotos Corvos, também se observa a dimensão da estética em prática, uma vez que há um processo de análise de qualidade e identificação de intertextualidades na colaboração. Gabriela destaca que

Uma fanart que parte de uma fanfic é um processo “redutivo”, porque você utiliza um único momento, uma úinca imagem, para representar uma narrativa que se expande para além do representado ali, é como “enquadrar” a história; já o processo inverso é “expansivo”, você pega um único momento e tenta esticar para ver o que poderia estar além da imagem.

Existe uma autonomia no processo colaborativo na qual o fã coloca em prática esse processo de análise, assim do que retratar na obra, em especialmente, na fanart. Em suas experiências, Gabriela aponta que “às vezes o autor da fanfic já tem ideia de qual cena quer que o artista desenhe, às vezes fica a critério do artista”. E reforça que fora de eventos oficiais de fãs, existe uma maior liberdade: “[…] quando eu me inspiro nas fanfics de Isabela ou de pessoas aleatórias na internet, normalmente é mais espontâneo, de eu ler a fic, pegar uma cena que me chamou atenção, desenhar, e só mandar pro autor depois de pronto”.

As interações nas práticas de fãs apontam um desenvolvimento, ampliação e ressignificação de sensos cognitivos semiológicos, demonstrando uma aprendizagem informal das competências midiáticas. Desse modo, observamos nas produções de Isabela e Gabriela Vieira um destaque na compreensão de linguagens, intertextualidade, gerência de informações narrativas e avaliativas sobre seus conteúdos consumidos no fandom de Garotos Corvos.

Referências:

FERRÉS, J.; PISCITELLI, A. Competência midiática: proposta articulada de dimensões e indicadores. Lumina, v. 9, n, 1, p. 1-16, 2015. Disponível em: <https://goo.gl/3EQnc6>. Acesso em: 24 mai. 2021.

JENKINS, H. Invasores do Texto – Fãs e cultura participativa. Rio de Janeiro: Marsupial Editora, 2015.

JAMISON, A. Fic – Por que a fanfiction está dominando o mundo. São Paulo: Rocco, 2017. 

VIEIRA, I.; VIEIRA, G. A compreensão crítica e a produção criativa no desenvolvimento de fanfics. Entrevista concedida a Lucas Guimarães Vieira de Sá. Observatório da Qualidade no Audiovisual, Juiz de Fora, 2021. 

A quarta fase deste projeto (CAAE 51662921.4.0000.5147) foi submetida e está de acordo com os princípios éticos norteadores da ética em pesquisa estabelecido na Res. 466/12 CNS e com a Norma Operacional Nº 001/2013 CNS. Data prevista para o término da pesquisa: março de 2022.

Observatório da Qualidade no Audiovisual

Comentar