Por Lucas Vieira
Desvendando o universo de Percy Jackson
Percy Jackson e os Olimpianos é uma saga literária que funciona como “nave mãe” para um grande universo compartilhado do autor Rick Riordan. A série se trata de uma releitura de diversas mitologias, usando como pilar para as sagas principais, a mitologia grega e romana. Na história,
[…] os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade. (SKOOB, 2021, Online)
Em Percy Jackson e os Olimpianos acompanhamos Percy Jackson, um garoto de 12 anos, neurodivergente, diagnosticado com TDAH e dislexia, e que, de repente, se depara com a quebra de sua realidade ao ser atacado e enfrentar ameaças mitológicas. Enquanto se descobre um semideus, Percy vai para o Acampamento Meio-Sangue, que agrupa outras crianças iguais a ele, e se entrega em uma aventura para salvar o Olimpo.
Lançado no Brasil em 2008 a saga vem conquistando fãs por todo o mundo desde 2005, data de sua publicação nos Estados Unidos. Em 2007 a 20th Century Fox adquiriu os direitos de adaptação cinematográfica e lançou em 2010 o primeiro filme, que adaptava o arco do primeiro livro da saga. Expandindo ainda mais o fandom e suas práticas. As duas adaptações cinematográficas, que abrangiam o arco do primeiro e segundo livro, no entanto, não foram bem sucedidas, sendo alvos de críticas constantes dos fãs. Consequentemente, a continuação foi interrompida.
A produção de outras camadas do universo ficcional, no entanto, não parou. Desde 2005, Rick Riordan, autor da saga, produz livros, contos e quadrinhos expandindo a história a partir dos personagens originais, novas gerações e outras mitologias que interligam o mesmo universo. Apesar da integração do fandom com a internet, no Brasil, eventos literários presenciais em parques, livrarias, cinemas e organizações para encontros em lançamentos de filmes e livros, eram ainda mais potentes comparados à atualidade.
No momento, a série conta com três sagas que contemplam três diferentes “gerações” de personagens na mitologia greco-romana, (Percy Jackson e os Olimpianos, 2008; Os Heróis do Olimpo, 2010; e As Provações de Apolo, 2016), que contam com 5 livros cada; duas trilogias que exploram as mitologias egípcias e nórdicas (respectivamente, As Crônicas dos Kane, 2010; e Magnus Chase e os Deuses de Asgard, 2015); a coleção de contos crossover dos personagens de ACK e PJO “Semideuses e Magos” que reúnem três contos (O Filho de Sobek, 2013; O Cajado de Serápis, 2014; e A Coroa de Ptolomeu, 2015); e diversos livros de arquivos sobre o universo, suas mitologias adaptadas, livros de atividades e outras micro-histórias de cada saga ou trilogia. Todos os livros contemplam um mesmo universo compartilhado.
Paralelamente ao lançamento de novos livros e desdobramento do universo ao longo dos anos, os fãs clamavam por novas adaptações que fizessem jus ao nome da série, chegando a discutir e fazer pedidos para a compra dos direitos pela Netflix e, após a compra da Fox pela Disney, promovendo a campanha #DisneyAdaptPercyJackson em 2019. Em maio de 2020, para a felicidade do fandom, a Disney anunciou um projeto de adaptação para série, que seria vinculada ao streaming Disney+. Em dezembro do mesmo ano o autor divulgou em seu TikTok e Twitter o título e teaser da logo da série durante o Investor Day da Disney. A produção foi intitulada de Percy Jackson and the Olympians, mas segue sem data de estreia. O autor integra a equipe de roteiristas e produtores e declarou que, dessa vez, teria mais liberdade e fidelidade na adaptação.
O anúncio trouxe novos fãs e gerou uma nova onda de produções, ainda mais ativo nas redes sociais – devido tanto pelo contexto de ambiente da cultura participativa quanto pela situação sanitária devido a pandemia da COVID-19.
Desvendando o Olimpo, o podcast
Nesse mesmo contexto, o projeto de fãs brasileiro, denominado como fã clube, Olympians PI surgiu em meados de 2009 e se estabeleceu no Twitter através de promoções relacionadas ao universo narrativo a partir de atividades, quiz e puzzles, etc. O fandom se desdobrou para o Facebook em 2011, para o YouTube em 2013 e para um blog em 2016. No ano de 2020, com o anúncio da nova adaptação em narrativa seriada de Percy Jackson e os Olimpianos, o fã clube reativou suas atividades através da produção do podcast Desvendando o Olimpo. Destaca-se que o cenário de pandemia e a adaptação do home office também foram pontos importantes para esta produção dos fãs.
A equipe que coordena o podcast é composta por: Anderson Dutra, de 27 anos, maranhense, formado em administração, com estudos e práticas acadêmicas voltadas para o marketing digital e a comunicação organizacional, no podcast ele fica responsável pela edição de áudios e vídeos (para divulgação); Pablo Praxedes, de 26 anos, potiguar, formado em Publicidade e Propaganda, e atua no projeto através da identidade visual e gerenciamento de posts nas redes sociais; e Iwry Gomez de 28 anos e também potiguar, estudante de Educação Física e fica responsável pela escrita do roteiro dos episódios. Iniciado em maio de 2020 com apenas Pablo e Anderson, atualmente os três empenham a função de host do podcast.
O projeto visa fazer uma leitura coletiva da primeira série de livros com os fãs e leitores da saga, na qual vão comentando parte a parte dos livros em episódios semanais. Em cada episódio, os produtores Pablo Praxedes, Anderson Dutra e Iwry Gomez desvendam ponto a ponto das passagens narrativas, discutindo teorias, easter eggs, explicando acontecimentos, abordando temáticas e explorando e fazendo paralelos com os mitos e mitologias greco-romanas.
Atualmente, o podcast se encontra em sua terceira temporada, totalizando 20 episódios e que, em sua segunda temporada, contou com participações de amigos, ouvintes, outros fãs da saga e a tradutora Regiane Winarski, responsável por traduzir 13 livros do universo de Rick Riordan.
Buscando refletir habilidades críticas e criativas, relacionadas à competência midiática, nas atividades do fandom, aplicamos questionários online com questões discursivas pré-determinadas e direcionadas aos fãs e produtores de Desvendando o Olimpo. Ao todo foram nove perguntas, das quais seis buscaram compreender o processo de produção geral e as três últimas especificaram para dimensões das competências midiáticas (FERRÉS; PISCITELLI, 2015). Os formulários foram respondidos entre os dias 21 e 25 de maio de 2021.
Posteriormente, as respostas foram sistematizadas a partir do software de análise qualitativa de dados Atlas.it. No software codificamos os trechos das entrevistas em que as dimensões de estavam em operação. Ou seja, foram criados três códigos no software, são eles: Dimensão Linguagem (DL), Dimensão Ideologia e Valores (DIV) e Dimensão Estética (DE). Também configuramos o código Informação Geral (ID), para reunirmos informações tais como nome, e-mail, perfil em redes sociais e plataformas digitais dos fãs. Num segundo momento, após o agrupamento dos conteúdos a partir dos códigos DL, DIV, DE E ID criamos uma rede semântica para cada discussão.
Desvendando as competências midiáticas no podcast Desvendando o Olimpo:
Assim como em outras fases e análises do projeto Fanfic, utilizamos a metodologia de análise proposta por Ferrés e Piscitelli (2015), que busca avaliar e promover o desenvolvimento da competência midiática na cultura participativa. Também buscamos compreender as habilidades em operações nas produções como forma de desenvolvimento de aprendizagens informais (GEE, 2000; KOROBKOVA; BLACK, 2014).
Na metodologia, abrange-se seis dimensões da competência midiática, mas para aprofundar e especificar a análise de produção de fãs, o texto utilizará de três delas para a análise, sendo linguagem, ideologia e valores, e estética. Na dimensão linguagem, Ferrés e Piscitelli (2015) define o âmbito da análise como a capacidade de compreender como a mensagem se constitui em diversos tipos de mídias, gerando, por tanto, diferentes produções de sentido. Enquanto o âmbito da expressão aborda a capacidade de um indivíduo se expressar utilizando sistemas de textos, códigos, representação e estilos, configurando um objetivo ao se comunicar.
Imagem 1: Rede Semântica gerada a partir do código Dimensão Linguagem (DL)
Em Desvendando o Olimpo a dimensão Linguagem está em operação desde as motivações da escolha do formato em áudio até a sua produção enquanto produto midiático. Para o fã Anderson Dutra, a escolha de desenvolver “Desvendando o Olimpo” como um podcasts foi motivada pelo ineditismo do formato no Brasil que tivesse a proposta de desvendar universos narrativos de produtos que ele consumia. No entanto, a habilidade vai muito além disso, abrangendo também a compreensão do que esse formato demanda, as preocupações sobre os hábitos de consumo e as formas de contornar determinados obstáculos, e a tentativa de adaptação do texto em diferentes linguagens. Apesar de Desvendando o Olimpo se distinguir da estrutura presente na criação de fanfic e produções de podfics, ainda é necessário encontrar e adaptar uma forma de se discutir o conteúdo da ficção, explorar e investigar o texto de Percy Jackson, analisar suas intertextualidades, entre outras funções. No caso, a própria intertextualidade é inserida no contexto de PJO, com os mitos e mitologias greco-romanas. Para além dessa compreensão crítica do que se produz, os fãs ainda colocam a dimensão Linguagem em prática ao expressar suas análises críticas.
Um dos pontos destacados no âmbito da expressão na dimensão, segundo Ferrés e Piscitelli (2015, p. 9), diz sobre a “[…] capacidade de escolher entre diferentes sistemas de representação e estilos em razão da situação comunicativa, do tipo de conteúdo a ser transmitido e do tipo de interlocutor”. Em entrevista, Anderson destaca como um dos desafios e preocupações na escolha do formato em áudio a pouca frequência no consumo de podcasts pelo público alvo: “Como são adolescentes, na faixa de 14~23 anos, penso eu que são, ainda, muito ligados ao ‘visual’”. A escolha, no entanto, foi consciente e visou, principalmente, a praticidade no consumo, como ainda pontua Anderson, “[…] o formato de áudio seja mais “fácil” o consumo, pois você pode executar outras atividades […] enquanto ouve, então pensamos inicialmente nisso […]”. O tempo de duração também é recorrente na produção, buscando limitar entre 30 a 50 minutos, ressaltando a preocupação do fã de “minimizar as dispersões e aumentar a retenção”. Além do cuidado com o formato, Pablo também destaca a popularização do podcast, “[…] conseguimos notar também um certo crescimento desse tipo de produção, alinhado à facilidade de acesso, a gente decidiu arriscar nesse formato”. Neste contexto, pode-se observar a aprendizagem informal articulada as análises e a aplicação das escolhas, preocupações e práticas.
No processo de estruturação do conteúdo, Iwry, responsável pelo roteiro, elenca pontos gerais dos capítulos e destaca os mitos greco-romanos que surgem na narrativa em blocos de capítulos por episódio. Apesar disso, as análises são desenvolvidas individualmente por cada host e, durante a gravação, discutem em uma conversa livre com comentários que vão surgindo a cada tópico. Esse processo nos mostra a organização da linguagem em um processo de leitura crítica.
Imagem 2: Rede Semântica gerada a partir do código Dimensão Ideologia e Valores (DIV)
Na dimensão Ideologia e Valores é observada a capacidade de discutir criticamente uma obra refletindo percepções sociais dos fãs; seja ao perceber, destacar e ressaltar, ou explorar de forma crítica lacunas dentro de uma história, analisando um tipo de conteúdo e expressando sua própria mensagem a partir dessas percepções.
Tanto o projeto Desvendando o Olimpo quanto os próprios hosts, individualmente, reconhecem suas motivações na produção de fãs. Constroem um diálogo com o fandom de forma horizontal ao estabelecer uma troca de informações e colaborações com outros produtores do fandom, e participações com ouvintes através do quadro “Correio de Hermes”, no qual podem enviar perguntas, comentários, curiosidades, entre outros. Essas considerações quanto a qualidade de um trabalho de fã destaca que a essência para a produção de fanfics, fanarts, podcasts, entre outros, é, principalmente, a paixão, o objetivo para além de retorno financeiro e olhares críticos e apurado para a obra.
A dimensão também é refletida pela necessidade de representação, pertinente nas discussões do podcast, das criações do fandom e, também, na obra. Como os hosts e as convidadas ressaltam “Percy Jackson nasceu de uma necessidade de representação” (Desvendando o Olimpo, EP. 12, 4m26s), referente a criação da história para que Rick Riordan demonstrasse protagonismo de personagens disléxicos e com TDAH. Pontos relacionados às representatividades étnica/racial, neurodivergente e LGBTQIA+ também são recorrentes e pertinentes nas pautas elaboradas pelo fã-clube. Em episódio especial, durante a segunda temporada, Os hosts Anderson e Pablo dissecam de forma crítica a evolução da representatividade negra e LGBTQIA+ no Riordanverse, com as convidadas Marina e Maíra, donas do canal Monte Olimpo, no YouTube.
Anderson também aponta cuidados e pesquisas internas para a abordagem do assunto, procurando sempre evitar “falar algo fora de contexto ou gerar desconforto em ouvintes que se identifiquem dentro de pautas citadas”. O host também destaca que o uso errôneo de termos pejorativos pelo autor já gerou conflitos com o fandom – tema que retorna no episódio 12, quando ressaltam a responsabilidade do autor e de seus posicionamentos sobre acontecimentos como esse, e como sua aprendizagem é refletida de forma cautelosa e responsável em suas histórias. Pablo também reforça o papel crítico do fandom, que “são muito cientes dessas pautas e da importância delas”, demonstrando atenção maior ao abordá-las nos episódios.
Imagem 3: Rede Semântica gerada a partir do código Dimensão Estética (DE)
Por fim, a dimensão Estética relaciona-se com a capacidade de reconhecer, reproduzir e expressar qualidades estéticas seguindo o que se é “prazeroso” tanto pelo formato quanto pelo conteúdo. Através da aprendizagem informal, reunindo um repertório pelo que se consome e produz, esperasse a habilidade do fã reconhecer as demandas estéticas que um formato de mídia ou determinado assunto requer para cumprir determinada comunicação ou objetivo. O processo perpassa os âmbitos de análise e expressão.
Em Desvendando o Olimpo, a dimensão é colocada em prática desde o momento de pré-produção, quando os produtores e hosts definem seu público alvo, justificativa para o formato e objetivo com ele e sua comunicação. Pablo ressalta que a “ideia no começo foi dar uma ludicidade para o episódio”, enquanto Anderson destaca uma necessidade de tornar o formato de mídia mais palatável ao público-alvo, de 14 a 23 anos, que pode não estar acostumado com o tipo de podcast, reconhecendo como desafios a dispersão.
Na produção do podcast, podemos observar diversas capacidades estéticas nas escolhas que contemplam uniformidade dos elementos e universo narrativo. Tanto a introdução dos episódios como elementos que surgem ao decorrer da discussão demonstram a capacidade estética, combinando os elementos das discussões, com gatilhos que auxiliam a imersão do ouvinte. Anderson busca “[…] utilizar recursos como onomatopéias, sons ambientes e trilhas temáticas que possam, de alguma forma, trazer o ouvinte pro clima da história e reter mais sua atenção”. O host, responsável pela edição, demonstra cuidado nos recursos estéticos, como, por exemplo, areleitura dos capítulos e dos roteiros produzidos por Iwry. Anderson destaca que “Geralmente, já na releitura premedito como posso usar isso [os recursos estéticos e técnicos] na fala dos integrantes”; e durante a gravação, quando o fã orienta “os dois parceiros também, durante a gravação, para alterar a tonalidade da voz, ou dizer frase X, já pensando na edição”. No processo de produção, apesar de já ser premeditada durante a releitura e escrita do roteiro, a edição acontece de modo livre, de forma que Anderson explora seu senso estético à medida que o produto final permite.
Segundo Pablo, “o fandom acaba reconhecendo, já vi comentários positivos sobre esses efeitos”, Anderson complementa que os ouvintes de Desvendando o Olimpo percebem que a sensação de imersão durante as discussões no podcast traz mais dinamicidade ao processo. Destaca-se, portanto, que o fandom tanto aplica quanto reconhece a intertextualidade e referências desses recursos, que auxiliam os ouvintes a se aproximar dos elementos do universo narrativo e na imersão.
A preocupação do tempo de duração, apesar de ter sido citada na análise da dimensão Linguagem, também surge na dimensão Estética porque demonstra que o fã-clube reconhece limitações do formato e sabe administrar como recurso de qualidade estética no formato de mídia e sua inovação formal. As decisões feitas na identidade visual do projeto também refletem diretamente a dimensão analisada, porque corroboram com a mensagem e suas referências e intertextualidades com o universo canônico de Percy Jackson.
Apesar de ser um formato em constante desenvolvimento e que ainda passa por um processo de popularização para produção de fãs no Brasil, o podcast se consolida na prática e oferece opções de narrativas e discussões que inovam seus formatos e gêneros. É certo afirmar suas limitações e necessidades, mas a produção de podcast consegue inovar e atender seus diversos nichos. Não é diferente com Desvendando o Olimpo, os hosts demonstram constante desenvolvimento de suas competências midiáticas, e como o ambiente, tanto convergente quanto integrado ao fandom, apresenta aprendizagens informais na produção.
Em análise ao formato podfic, concluímos que “A leitura crítica se sobressai durante a análise da produção de podfic através do reconhecimento técnico e organizacional para a estruturação da mídia” (VIEIRA, 2020, Online). O mesmo se repete, embora com suas próprias especificidades, na produção do podcast Desvendando o Olimpo. Enquanto a leitura criativa se ressalta paralelamente, ao se organizarem enquanto produtores de mensagens e na tentativa de alcançar seu público através da formatação, prioridades sociais e recursos de imersão.
O projeto Desvendando o Olimpo reforça o papel da coletividade e expande o linear das pesquisas e das produções para o fandom, apontando novos tipos de criações de fãs e suas configurações no Brasil.
Referências:
ANDERSON, D.; PRAXEDES, P.. Desvendando o Olimpo. Entrevista concedida a Lucas Guimarães Vieira de Sá. Observatório da Qualidade no Audiovisual, Juiz de Fora, 2021.
A REPRESENTATIVIDADE NO RIORDANVERSE (feat. Marina & Maíra). Desvendando o Olimpo. Online: independente, 17 set. 2020. Disponível em: <https://spoti.fi/3zfXQSM>. Acesso em: 7 jun. 2021.
FERRÉS, J.; PISCITELLI, A. Competência midiática: proposta articulada de dimensões e indicadores. Lumina, v. 9, n, 1, p. 1-16, 2015. Disponível em: <https://goo.gl/3EQnc6>. Acesso em: 7 jun. 2021.
GEE, J.P. Identity as an Analytic Lens for Research in Education. Review of Research in Education, v. 25, p. 99-125, 2000. Disponível em: <https://bit.ly/2Sj17zH>. Acesso em: 24 mai. 2021.
KOROBKOVA, K.; BLACK, R. Contrasting Visions: identity, literacy, and boundary work in a fan community. E–Learning and Digital Media, v.11, n.6, p. 619-632, 2014. Disponível em: <https://bit.ly/3vi3VvG>. Acesso em: 9 jun. 2021.
O LADRÃO DE RAIOS (PERCY JACKSON E OS OLIMPIANOS #1). Skoob, 2016. Disponível em: < https://www.skoob.com.br/livro/736ED116259>. Acesso em: 09 jun. 2021.
VIEIRA, Lucas. Podfics: a expansão do universo de Good Omens. Observatório da Qualidade no Audiovisual, 2020. Disponível em: <https://bit.ly/2Yn4MzP>. Acesso em: 6 nov. 2021.
A quarta fase deste projeto (CAAE 51662921.4.0000.5147) foi submetida e está de acordo com os princípios éticos norteadores da ética em pesquisa estabelecido na Res. 466/12 CNS e com a Norma Operacional Nº 001/2013 CNS. Data prevista para o término da pesquisa: março de 2022.
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